sexta-feira, 12 de junho de 2009

Post um pouco meloso do dia dos namorados

Essa semana ainda vi um amigo no msn com a seguinte frase: “ Me alugo para o dia dos namorados: ando de mãos dadas, bato fotos e abraço. Em belém é R$ 300,00 e fora R$ 500,00 mais o deslocamento”. Não sei de onde ele tirou isso, mas confesso que me proporcionou boas risadas.

Existem algumas épocas do ano que é muito tediante estar sozinha e aquele papo de independência, modernidade e autosuficiência viram espécies de apoio para que muitos dos que se dizem “solteiros convictos” possam ir ao cinema sozinho, comprar caixas de chocolate para ver a sessão da tarde sozinho, passar o domingo sozinho e dizer para os quatros quantos que o único motivo para o dia dos namorados, no Brasil, ser em junho, é porque o comercio entrava em baixa neste mês.

Longe de mim achar que familia e amigos não são pessoas aptas a estarem com a gente nos momentos mais dificeis da vida, ou que, de fato, nos não vivemos em uma sociedade capitalista voltara para o consumo, mas tô falando daqueles dias que você pode estar na melhor micareta do mundo, em que vão cantar chiclete com banana, asa de águia, Claudia leite e Ivete Sangalo, com as pessoas mais bonitas que você ja viu, com bebidas a R$ 1,00, vista pro mar e mesmo assim, você vai se sentir a pessoa mais sozinha do mundo, pois chega um momento em que isso não completa mais...perde o sentido.

Daí chega aquele dia que o melhor programa é aquele que você fica com aquela pessoa que te faz bem, bem abraçadinho, vendo filme e comendo pipoca com o ar-condicionado no máximo.

Infelizmente, esta cada dia mais dificil encontrar pessoas que de fato queiram algum tipo de comprometimento/envolvimento serio, mas se vc, leitor, já encontrou esse alguém, aproveite o dia dos namorados e diga pra pessoa que gosta o quão importante ela é pra você.

domingo, 10 de maio de 2009

A responsabilidade de ser mãe.

A maioria das mulheres tem o sonho de ser mãe, ficar com aquela barriga enorme, dar de mamar, ver seu filho crescer e etc. Confesso que esse sentimento não é tão aflorado em mim quanto em outras garotas que conheço.

Na roda de amigas, é comum as já então mães dizerem que a vontade de ter um filho é algo natural, que o corpo pede e repetem aquela frase de que “só as mães são felizes”.

Eu tenho uma irmã de dois anos, a Rebeca, e sei o tamanho de responsabilidade que é ter um filho, até porque eu sou um pouco mãe dela. Sei na prática como são as noites acordada, as febres, as mordidas na escola, as saídas pra comprar trecos pra botar no cabelo, as festinhas do colégio e tantas outras coisas que me fazem pensar o tamanho da responsabilidade que é criar um filho, independente de o ter gerado ou não.

Minha mãe é um heroína, pois ela criou dois filhos sozinha e depois de 17 anos resolveu ter outra filha. Rebeca mudou a rotina de todo mundo aqui em casa, mas eu não vejo a minha casa sem ela e sem a bagunça que ela causa. :D

Eu desejo a todas as mães um feliz dia das mães abençoado e de muito descanço, por que a 2° feira ta chegando. Hehehehe

Mãe, eu te amo! Espero que tenhas gostado do presente.

Boa semana a todos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nota futebolística

Uma das coisas mais bacanas que eu trago comigo são as lembranças da “época” em que eu praticava espote e treinava arduamente pras competições. Não era a melhor da melhor, mas tinha meus méritos, principalmente pelo de fato de eu treinar com amor e dar o meu melhor, que nem sempre era o 1° lugar ou o podium, mas era a sensação do “dever cumprido”.

Cresci em meio a campeonatos e, claro, aprendi a conviver com a desigualdades regionais e até mesmo, dentro da minha própria equipe, que me fizeram crescer, amadurecer e aprender lidar com sentimentos de vitória, derrota, pressão, inveja, raiva, cansaço, estresse...

O esporte me ajudou a desenvolver o meu lado criativo, a manter a concentração nos momentos necessários e, principalmente, a controlar a minha ansiedade (às vezes ela ainda me ganha heheh).

Eu não sou muito ligada ao futebol, sempre fui da galera da dança, mas ontem vendo Fluminense x Aguia de Marabá relembrei os momentos em que competi com meninas que eram de clubes grandes ou que tinha o biotipo necesario para ser a melhor, mas que no frigi dos ovos eu não tinha motivo real para teme-las.

O Aguia esta de parabéns, no pouco que entendo de futebol, acho que eles jogaram muito bem, fizeram a sua parte e deixaram a sua marca como um time muito além de “enjoadinho”. Um time forte, humilde, bom de velocidade, mas que ainda precisa de investimento para poder melhorar a sua finalização.

Os atletas da região norte possuem um potencial gigantesco, mas falta patrocinio, investimento, mão-de-obra qualificada, melhores salários pra os técnicos, bolsas para os atletas e tanta outras coisas que fazem com atletas nacionas sejam destinados ao mercado internacional, e os poucos que ficam desistem ou perdem o emprego nas equipes a fora, por que a crise mudial ta afetando até as equipes de ponta do volei.

sábado, 18 de abril de 2009

A cruel semana de provas

Nada mais preocupante do que a semana de prova. Independente daquele papo de “eu estudo todo dia e estou com a matéria em dia”, ver aquele calendário no quadro de avisos no quadro de avisos escrito: “horários de prova da 5DIN1”, me causa náuseas.

Na semana passada os professores (bonzinhos) começaram a delimitar os artigos, leis, pegadinhas mais frenquentes; e os demais (os não-bonzinhos), fizeram aquela básica terapia do caos: “Vocês já estão na metade do curso, as provas vão ser diferentes, as exigências estão aumentando...” e todo aquele papo de exame de ordem e concurso pra Juiz federal.

Graças ao bom Deus as coisas no escritório em que eu estagio durante a “cruel semana de prova” foram bem tranquilas. Nada de prazos pesados, autos de infração e/ou problemas maiores e, por isso, nem precisei recorrer a Lei do estagiário pra conseguir revisar a matéria da prova.

Passei bem pelas provas de Civil, Administrativo e Empresarial. A de TGP (Teoria Geral do Processo) deu um pouco mais de trabalho, em virtude das 6 questões que precisavam ser explicadas e fundamentadas em um bocado de lugares, mas o calo mesmo foi Penal.

Pra começar só tinha 2 questões, ou seja, se errasse 1 já tinha só metade da nota. Passar por todas as pegadinhas da 1° questão e depois diferenciar cárcere privado de seqüestro, me rendeu uma bela dor de cabeça e uma preocupação com a bendita nota. Enfim.

A última foi hoje, prova escrita e oral no curso de Française. Dos males o menor, acho que foi boa heheh :P

Boa semana a todos!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Sair da rotina

Ultimamente a última coisa que eu consigo fazer é sair da minha rotina. Estágio e faculdade têm limitado o meu tempo até para os meus singelos prazeres, como postar aqui os meus bilhetes para você leitor.

Mas aí você se pergunta: “Então Renata, por que você decidiu começar a escrever um texto em plena 23:13h, sendo que o seu dia amanha será pesado?” e eu respondo: “Porque eu encontrei o meu querido professor de redação no Orkut” hehehe.

Gilberto foi o professor (educador) que tem uma oficina (nunca, jamais e em hipótese alguma um curso) de redação pra vida (nunca, jamais e em hipótese alguma para o vestibular) e que proporcionou, além das aulas redação, muitos momentos de paz naqueles dias enlouquecidos do convênio. Ele escreve com uma suavidade que encanta e faz com que você, aluno, passe de leitor a escritor.

Lembro-me dos textos do Rubem Alves, dos filmes, das músicas, do bebedouro, do biscoito, dos óculos, dos conselhos, da caneta verde, das regras de sem nota e sem caneta vermelha, da redação que eu disse que não ia fazer (que vergonha!), dele dizendo coisas como: “Quem lê o texto de alguém conhece a alma da pessoa” ou “vocês precisam se soltar mais nas narrações” e tantas outras coisas, que fazem com que eu perceba que 2006, o ano do meu convênio, foi bastante inesquecível.

Atualmente minha rotina é de fazer petições, fax e outros documentos e talvez por isso eu demore a postar. Mas é bem diferente de escrever meus singelos textos, que com certeza, se o Gilberto os lesse diria que estavam com “muita gordura”.

Aqui fica registrado o meu agradecimento ao professor (educador) que conseguiu fazer com que eu aprendesse a fazer uma narração e que no último dia de aula disse pra eu nunca parar de escrever.

Gilberto, muito obrigada!

domingo, 30 de novembro de 2008

Eu tinha um monte de coisas preparadas pra postar aqui. Coisas que aconteceram durante a semana que me renderam algum tipo de motivo para escrever, mas no final das contas a vontade de escrever sobre o "diferente" me fez mudar o previsível.

Os domingos normalmente me deixam triste, acho que ou pela falta do que fazer ou porque no dia seguinte é segunda-feira. Pela falta do que fazer neste domingo a tarde, assisti muitas coisas no youtube, e o que mais me chamou atenção foram as músicas do Paulinho Moska, uma em especial: Não deveria se chamar amor.

Nos identificamos com as músicas, porque elas faltam daquilo que sentimos e não temos como explicar. Parabéns Paulinho Moska.

"...Poderia se chamar SILÊNCIO
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo"

domingo, 23 de novembro de 2008

Coisas do dia-a-dia

Todos buscam um lugar ao sol, independente da profissão desejada. A possibilidade de ter a sonhada independência financeira e o sucesso profissional me estimularam na escolha pelo direito.

Ao entrar na faculdade e me deparar com tantos termos técnicos, livros enormes e professores que repetem o tempo todo “Jamais perca um prazo!”, nos dá a real noção do tamanho da responsabilidade que postular em nome de outrem.

Quando uma pessoa lhe entrega uma procuração, vem muito mais do que um simples papel, e sim, algo que carrega o tamanho da esperança que ainda existe no sistema judiciário brasileiro. Somente através das nossas petições recheadas de leis, doutrinas e jurisprudência, é que se poderá, ou não, alcançar o objetivo do cliente.

Objetivo de qualquer estudante de direito que deseja assumir para si a responsabilidade de postular em nome de outra pessoa, é conseguir um estágio em um escritório de advocacia renomado, que lhe dê possibilidade de conhecer o dia-a-dia processual, juntamente com uma equipe preparada para corrigir peças, auxiliar no relacionamento com o cliente e principalmente, ter a verdadeira noção de qual é a realidade do mercado de trabalho para alguém que deseja exercer a advocacia.

Como uma estudante de direito, que busca um lugar ao sol, tendo como interesse exercer o seu “Jus postulandi”, gostaria de aprender em um lugar qualificado e com pessoas dispostas a ensinar.



Ps1:. Esse texto foi escrito durante uma entrevista de estágio que participei.

Ps2:. Dia desses tava na faculdade e um professor falou assim “Vocês devem um lugar a sombra, por que quem quer um lugar ao sol é só ir para o relento”. Pois é, depois dessa eu quero um lugar a sombra :D, mas preferi não mudar o original, até por que foram em momentos bem distantes.